Letra de APELO, JAVIER CORCOBADO



Ah, meu amor não vais embora
Vê a vida como chora, vê que
triste esta canção
Não, eu te peço não te ausentes
Pois a dor que agora sentes, só se esquece no perdão
Ah,
minha amada me perdoa
Pois embora ainda te doa a tristeza
que causei
Eu te suplico não destruas tantas coisas que são
tuas
Por um mal que eu já paguei

Ah, meu amado
se soubesses
A tristeza que há nas preces
Que a chorar
te faço eu
Se tu soubesses num momento todo
arrependimento
Como tudo entristeceu
Se tu soubesses
como é triste
Eu saber que tu partiste
Sem sequer
dizer adeus

Ah, meu amor tu voltarias
E de novo
cairias
A chorar nos braços meus

Falado por
Vinícius de Moraes:

De repente do riso fez-se o
pranto silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas
fez-se a espuma e das mãos espaumadas fez-se o espanto
De
repente da calma fez-se o vento que dos olhos desfez a última
chama
E da paixão fez-se o presentimento, do momento imóvel
fez-se o drama
De repente não mais que de repente fez-se de
triste o que se fez amante
e de sozinho que se fez
contente.
Fez-se do amigo próximo, o distante; fez-se da
vida uma aventura errante ...
De repente não mais que de
repente ...

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